Dia a dia - 2013
Nesta página iremos relatar um pouco sobre o nosso dia a dia. É quase que um diário. Falaremos um pouco do que fazemos durante nossos encontros no CRAS, dos nossos momentos de recreação, das nossas festinhas. Afinal... Ninguém é de "ferro".
Filhos brilhantes, alunos fascinantes
Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.
Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.
Bons jóvens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.
Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.
O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.
Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.
Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.
Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.
PLANO DE AÇÃO 2013 - SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NO SCFV CIDADÃO CRESCENTE
07/02/2013 13:01———
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NO SCFV PROJOVEM ADOLESCENTE
07/02/2013 10:58———
SCFV - PEQUENOS NOTÁVEIS
05/02/2013 14:38———
Atividades dos nossos encontros de Fevereiro e Março
SCFV - Projovem Adolescente
SCFV - Cidadão Crescente
Tema: O nome de cada um A Necessidade de cada indivíduo se auto conhecer e ao mesmo tempo conhecer o outro com que convive no seu cotidiano é fundamental, até porque vivemos hoje num período de tantas mudanças e tantas tecnologias que muitas vezes passa despercebida a identidade humana dos nossos adolescentes, crianças e até mesmo a nossa como Orientadores Sociais. De que família viemos, onde nascemos, quem foram nossos avós, nosso antepassado, o lugar que moramos já paramos para observar? Enfim são muitas questões que poderemos estar conhecendo, apresentando e descobrindo de maneira prazerosa e divertida, aprendendo com o outro e ensinando ao mesmo tempo, isso é necessário. |
Objetivo: Proporcionar momentos de encontros e descobertas com a identidade pessoal de cada adolescente, criança por meio de atividades interessantes que os levem a pesquisas, criações, produções e leituras de textos referentes ao assunto trabalhando de maneira interativa e prazerosa. |
Relato dos Encontros: · Cada adolescente, criança, escreveu seu nome num papel sulfite e se apresentou falando o que sabe sobre seu nome. Em seguida colaram em seu portfólio. · Refletiram sobre o vídeo “Nome da gente” de Pedro Bandeira e criaram ilustrações para seus nomes com desenhos e colagens. · Manusearam textos em acrósticos, observando a maneira que é constituída esses textos. Construíram seus próprios acrósticos. · Leram seus acrósticos para os colegas. |
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Avaliação da equipe técnica: Avaliar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos vai além de olharmos para crianças como seres meramente observados. A intenção avaliativa dará condições para o Orientador Social criar objetivos e planejar atividades adequadas, dando assim um real ponto de partida para esta observação, tornando-se claro a necessidade de construir conhecimentos e reflexão por parte da Equipe técnica e Orientador Social acerca do processo avaliativo. A avaliação se destina a obter informações e subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento das crianças e ampliação de seus conhecimentos. Nesse sentido, avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. Muito mais do que isso, a avaliação apresenta uma importância social e política fundamental no fazer do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
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SCFV - Pequenos Notáveis
Tema: Um pouco de mim A construção da identidade é gradativa e se dá por meio das interações sociais. Ora as crianças imitam o outro, ora diferenciam-se dele. Para ajudar as crianças nesse processo faz-se necessário criar situações nas quais elas se comuniquem e expressem desejos, desagrados, necessidades, preferências e vontades. A identidade, o nome é um conceito do qual faz parte a ideia de distinção, de uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, de modos de agir e de pensar e da história pessoal. Consequentemente, o desenvolvimento da autoestima se dá conforme a criança incorpora a afeição que os outros têm por ela e a confiança da qual é alvo. |
Objetivo: Um dos grandes objetivos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do CRAS é criar condições para as crianças conhecerem, descobrirem e resignificarem novos sentimentos, valores, ideias, costumes e papéis sociais entre si e com a comunidade na qual estão inseridas Os objetivos desse Tema são: · Desenvolver o autoconhecimento; · Fortalecer a identidade; · Reconhecimento do nome; · Promover a imaginação; · Trabalhar a autoestima; · Introjecção de limites; · Respeitar o outro; · Explorar as relações inter e intrapessoais, propiciando a construção e ampliação dos conhecimentos de cada um sobre seu lugar no mundo; · Estimular a linguagem oral; · Favorecer o desenvolvimento da autonomia. |
Relato dos Encontros: · Cada criança pesquisou em casa com os familiares, a história de seu nome. Em sala, relatou o porquê tem este nome. · Cada criança, usando a sua imaginação e criatividade, escreveu seu nome de uma forma diferente usando desenhos e colagens. · Formaram um acróstico com o seu nome. Cada um colocou um pouco de suas qualidades escritas conforme a letra presente no nome.
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Avaliação da equipe técnica: Avaliar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos vai além de olharmos para crianças como seres meramente observados, ou seja, a intenção avaliativa dará condições para o Orientador Social criar objetivos e planejar atividades adequadas, dando assim um real ponto de partida para esta observação, torna-se claro a necessidade de se construir conhecimentos e reflexão por parte da Equipe técnica e Orientador Social acerca do processo avaliativo. A avaliação se destina a obter informações e subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento das crianças e ampliação de seus conhecimentos. Nesse sentido, avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. Muito mais do que isso, a avaliação apresenta uma importância social e política fundamental no fazer do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. |
Atividades dos nossos encontros de Abril e Maio
SCFV - Projovem Adolescente
SCFV - Cidadão Crescente
Tema: Direitos, Deveres, Valores e Diferenças Todo cidadão já passou pela experiência de ser desrespeitado (no exercício de um direito) ou punido com excesso (quando não cumpre um dever). Isso pode ter acontecido pela ação de um policial, na escola ou em casa. Como vivemos em sociedade, não podemos sair fazendo o que queremos, sem pensar nas consequências. Como também, ninguém pode fazer isso conosco, nem juiz, policial, nem nossos pais. Todos temos direitos e deveres, em casa, na escola, no trabalho, em sociedade. A liberdade e a justiça só existem se direitos e deveres são respeitados. Existe uma Justiça especial para crianças e adolescentes. Quando é necessário, os juízes avaliam se uma criança ou adolescente foi desrespeitada em algum dos seus direitos, punindo o responsável. E quando é o adolescente que desrespeita o direito de outra pessoa, ou não se responsabiliza por seus deveres o juiz também o pune. |
Objetivo: Proporcionar momentos de encontros e descobertas com a identidade pessoal de cada adolescente, criança por meio de atividades interessantes que os levem a pesquisas, criações, produções e leituras de textos referentes ao assunto trabalhando de maneira interativa e prazerosa. Refletir sobre a importância de conviver e respeitar as diferenças das crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos para a construção de uma sociedade justa e democrática. |
Conteúdos trabalhados: Compreensão dos direitos e deveres necessários para a boa convivência grupal, presentes em espaços familiares e em outros contextos sociais • Demonstração de interesse em questionar seus hábitos para que promova a harmonia dentro do âmbito familiar e educacional. Competências e habilidades • Reconhecer a importância dos valores familiares, aplicando-os de maneira consciente na formação integral do ser humano como ser ético e social. • Construir relacionamentos saudáveis em que possa interagir, experimentar e aplicar suas vivências, demonstrando interesse quanto à divisão das atividades domésticas e no trabalho coletivo na escola. • Respeitar as particularidades de cada indivíduo, conformando-se com os diferentes pensamentos, atitudes, sempre buscando manter o equilíbrio para melhor resolução dos conflitos. • Iniciamos o encontro através de uma conversa informal sobre boas maneiras. O que sabiam sobre boas maneiras? E convivência? • Pesquisaram na internet o significado de cada palavra apresentada e registraram no portfólio por meio de desenhos. • Convidamos o grupo para uma roda de conversa: onde questionou-se: Como devem se comportar na escola, no CRAS, em casa, no bairro? Qual a importância de uma boa relação entre eles e o Orientador Social? Como é que estão se comportando? Será que estão agindo com o outro de maneira adequada? Registramos as informações coletadas no quadro. Em seguida, questionamos: o que poderia ser feito para que possam garantir uma boa convivência no seu dia a dia? Pedimos que pensassem nas repostas possíveis, mas que não falassem antes de assistirem ao vídeo com o tema “Boas Maneiras”. Assistimos ao segundo vídeo com a temática “Ajudar ao próximo”. Fizemos então um levantamento de opiniões e questionamentos a respeito dos vídeos, ou seja, compreensão do que foi visto, objetivando sempre a questão do próximo e a sua importância para o nosso desenvolvimento social. Após montamos um acróstico de imagens com as respostas escolhidas por eles utilizando como palavras chave: BOAS MANEIRAS. Assistimos a um último vídeo com a temática “Aceitar as diferenças”. Fizemos com que refletissem sobre sermos todos diferentes, pensarmos de maneira diferente. Como seria se fossemos todos iguais? Será que teria graça? E se todos torcessem pelo mesmo time? Será que existiria futebol? Dentro dessa perspectiva, trabalhamos valores de respeito para com a diversidade. Tivemos uma conversa informal sobre as nossas atitudes, hábitos e o que podem gerar quando não agimos de maneira correta. Será que gostaríamos de ser tratados de maneira incorreta? É correto desrespeitar os mais velhos? O que precisamos fazer para viver uma vida em que todos possam nos respeitar? Fizemos a relação quanto às pessoas com necessidades especiais, sexualidade, focando o respeito que devemos ter para com os mesmos. |
Avaliação da equipe técnica: As crianças e os adolescentes foram avaliados em todos os momentos, desde a pesquisa, às rodas de conversa, a confecção dos cartazes, etc. Onde podemos perceber que estavam bem interessados no assunto se dedicaram e participaram com comprometimento.
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SCFV - Pequenos Notáveis
Tema: Conhecendo os Direitos e Deveres das crianças com a Turma da Mônica. Nesta época em que os valores se contrastam na literatura infantil. Utilizou-se desta, em especial, uma das edições da Revista em quadrinhos Turma da Mônica com o tema principal sendo os Direitos da Criança. Esta serviu de fusão entre o real e o imaginário contribuindo na formação da consciência de mundo na criança. Através da história em quadrinho a criança enriquece o conhecimento de si mesma, do outro e do mundo que a cerca, estimular a capacidade de raciocinar, de relacionar fatos, pessoas, objetos e ações no tempo e no espaço. É com este propósito que pretendemos, de forma lúdica, levar às crianças do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos a aprender respeitar e ser respeitado numa sociedade onde os direitos e deveres devem ser iguais para todos. No desenvolvimento deste tema utilizaremos como fio condutor a Declaração Universal dos Direitos da Criança, aprovada na Assembléia Geral das Nações Unidas em 20 de novembro de 1959, adaptada à linguagem infantil pelo Maurício de Souza numa das edições da Turma da Mônica. |
Os objetivos desse Tema são: Conscientizar as crianças de que o respeito aos direitos e deveres é fundamental para a convivência humana. Levar às crianças a descobrirem que direitos e deveres estão presentes em todos os espaços de relacionamento humano, quer seja em casa, na escola e na sociedade. |
Relato dos Encontros: Nos dois primeiros encontros foi trabalhado com a criança o significado das palavras: direitos e deveres. Para isso, conversamos com as crianças e possibilitamos a fala de cada criança sobre o tema. Registramos as falas por meio de acrósticos e panfletos, depois anexamos estes aos portfólios. Após estas atividades, foi conversado com as crianças de modo que estas percebessem que todas as pessoas têm direitos, mas também têm deveres e ressaltamos a importância de conhecê-los e compreendê-los. Questionamos as crianças com a seguinte pergunta: por que precisamos ter direitos e deveres?. Nesta discussão fizemos entender que os direitos e deveres existem para possibilitar melhor convivência. Dando continuidade ao tema, nos dois últimos encontros falamos sobre o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente. Para isso, utilizou-se a história da Turma da Mônica, criada por Maurício de Souza, para instigar a curiosidade das crianças. Por meio dos quadrinhos e de seus personagens alegres e simpáticos, a mensagem dos direitos e deveres das crianças e dos adolescentes foi trabalhada de maneira lúdica e prazerosa. Após a leitura da história e das descobertas feitas, conversamos com as crianças sobre algumas partes da história, sobre a importância do ECA e que mesmo com a existência dele muitas crianças ainda têm seus direitos violados. |
Avaliação da equipe técnica: A avaliação ocorreu durante todo o processo de aprendizagem. Com relação à reflexão e compreensão dos direitos e deveres das crianças e adolescentes, estes foram alcançados pela turma. Porém, cabe ressaltar que ao longo das atividades, percebemos que as crianças ainda tinham muitas dúvidas sobre o que realmente é o ECA e para que ele serve. |
Tema: Direitos, Deveres, Valores e Diferenças Todo cidadão já passou pela experiência de ser desrespeitado (no exercício de um direito) ou punido com excesso (quando não cumpre um dever). Isso pode ter acontecido pela ação de um policial, na escola ou em casa. Como vivemos em sociedade, não podemos sair fazendo o que queremos, sem pensar nas consequências. Como também, ninguém pode fazer isso conosco, nem juiz, policial, nem nossos pais. Todos temos direitos e deveres, em casa, na escola, no trabalho, em sociedade. A liberdade e a justiça só existem se direitos e deveres são respeitados. Existe uma Justiça especial para crianças e adolescentes. Quando é necessário, os juízes avaliam se uma criança ou adolescente foi desrespeitada em algum dos seus direitos, punindo o responsável. E quando é o adolescente que desrespeita o direito de outra pessoa, ou não se responsabiliza por seus deveres o juiz também o pune. |
Objetivo: Proporcionar momentos de encontros e descobertas com a identidade pessoal de cada adolescente, criança por meio de atividades interessantes que os levem a pesquisas, criações, produções e leituras de textos referentes ao assunto trabalhando de maneira interativa e prazerosa. Refletir sobre a importância de conviver e respeitar as diferenças das crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos para a construção de uma sociedade justa e democrática. |
Relato dos Encontros: Conteúdos trabalhados:
Compreensão dos direitos e deveres necessários para a boa convivência grupal, presentes em espaços familiares e em outros contextos sociais • Demonstração de interesse em questionar seus hábitos para que promova a harmonia dentro do âmbito familiar e educacional. Competências e habilidades • Reconhecer a importância dos valores familiares, aplicando-os de maneira consciente na formação integral do ser humano como ser ético e social. • Construir relacionamentos saudáveis em que possa interagir, experimentar e aplicar suas vivências, demonstrando interesse quanto à divisão das atividades domésticas e no trabalho coletivo na escola. • Respeitar as particularidades de cada indivíduo, conformando-se com os diferentes pensamentos, atitudes, sempre buscando manter o equilíbrio para melhor resolução dos conflitos. • Iniciamos o encontro através de uma conversa informal sobre boas maneiras. O que sabiam sobre boas maneiras? E convivência? • Pesquisaram na internet o significado de cada palavra apresentada e registraram no portfólio por meio de desenhos. • Convidamos o grupo para uma roda de conversa: onde questionou-se: Como devem se comportar na escola, no CRAS, em casa, no bairro? Qual a importância de uma boa relação entre eles e o Orientador Social? Como é que estão se comportando? Será que estão agindo com o outro de maneira adequada? Registramos as informações coletadas no quadro. Em seguida, questionamos: o que poderia ser feito para que possam garantir uma boa convivência no seu dia a dia? Pedimos que pensassem nas repostas possíveis, mas que não falassem antes de assistirem ao vídeo com o tema “Boas Maneiras”. Assistimos ao segundo vídeo com a temática “Ajudar ao próximo”. Fizemos então um levantamento de opiniões e questionamentos a respeito dos vídeos, ou seja, compreensão do que foi visto, objetivando sempre a questão do próximo e a sua importância para o nosso desenvolvimento social. Após montamos um acróstico de imagens com as respostas escolhidas por eles utilizando como palavras chave: BOAS MANEIRAS. Assistimos a um último vídeo com a temática “Aceitar as diferenças”. Fizemos com que refletissem sobre sermos todos diferentes, pensarmos de maneira diferente. Como seria se fossemos todos iguais? Será que teria graça? E se todos torcessem pelo mesmo time? Será que existiria futebol? Dentro dessa perspectiva, trabalhamos valores de respeito para com a diversidade. Tivemos uma conversa informal sobre as nossas atitudes, hábitos e o que podem gerar quando não agimos de maneira correta. Será que gostaríamos de ser tratados de maneira incorreta? É correto desrespeitar os mais velhos? O que precisamos fazer para viver uma vida em que todos possam nos respeitar? Fizemos a relação quanto às pessoas com necessidades especiais, sexualidade, focando o respeito que devemos ter para com os mesmos. |
Avaliação do usuário: |
Avaliação da equipe técnica: As crianças e os adolescentes foram avaliados em todos os momentos, desde a pesquisa, às rodas de conversa, a confecção dos cartazes, etc. Onde podemos perceber que estavam bem interessados no assunto se dedicaram e participaram com comprometimento.
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Atividades dos nossos encontros de Junho e Julho
Legal você ter acessado o site. Aqui nos reservamos um espaço para que você possa ver o que estamos trabalhando no momento. Tem também algumas fotos da turma dando duro para fazer as atividades direitinho e depois postar aqui. Para poder visualizar o Roteiro de atividades e só clicar no arquivo.
roteiro de atividades.doc (43 kB)
Atividades dos nossos encontros de Agosto e Setembro
SCFV - Projovem Adolescente
SCFV - Cidadão Crescente
SCFV - Pequenos Notáveis
Atividades dos nossos encontros de Outubro, Novembro e Dezembro
SCFV - Projovem Adolescente
SCFV - Cidadão Crescente
SCFV - Pequenos Notáveis
Agosto e setembro
Olá pessoal, nos meses de agosto e setembro estaremos trabalhando o tema Acessibilidade. Para um maior entendimento a respeito do assunto é só conferir o texto produzido por Romeu Kazumi Sassaki. E se quiserem saber o que estamos fazendo no CRAS é só conferir o Roteiro de atividades que segue abaixo.
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Roteiro de Atividades
Projovem adolescente – Cidadão Crescente
Estamos a todo vapor... O assunto agora é: Acessibilidade um direito de todos, dever de cada um
Acessibilidade
Por: Romeu Kazumi Sassaki
Na década de 50, com a prática da reintegração de adultos reabilitados, ocorrida na própria família, no mercado de trabalho e na comunidade em geral, profissionais de reabilitação constatavam que essa prática era dificultada e até impedida pela existência de barreiras arquitetônicas nos espaços urbanos, nos edifícios e residências e nos meios de transporte coletivo. Surgia assim a fase da integração, que duraria cerca de 40 anos até ser substituída gradativamente pela fase da inclusão.
Na década de 60, algumas universidades americanas iniciaram as primeiras experiências de eliminação de barreiras arquitetônicas existentes em seus recintos: áreas externas, estacionamentos, salas de aula, laboratórios, bibliotecas, lanchonetes etc.
Na década de 70, graças ao surgimento do primeiro centro de vida independente do mundo (que aconteceu na cidade de Berkeley, Califórnia, EUA), aumentaram a preocupação e os debates sobre a eliminação de barreiras arquitetônicas, bem como a operacionalização das soluções idealizadas.
Na década de 80, impulsionado pela pressão do Ano Internacional das Pessoas Deficientes (1981), o segmento de pessoas com deficiência desenvolveu verdadeiras campanhas em âmbito mundial para alertar a sociedade a respeito das barreiras arquitetônicas e exigir não apenas a eliminação delas (desenho adaptável) como também a não-inserção de barreiras já nos projetos arquitetônicos (desenho acessível). Pelo desenho adaptável, a preocupação é no sentido de adaptar os ambientes obstrutivos. Já pelo desenho acessível, a preocupação está em exigir que os arquitetos, engenheiros, urbanistas e desenhistas industriais não incorporem elementos obstrutivos nos projetos de construção de ambientes e utensílios. Tanto no desenho adaptável como no acessível, o beneficiado específico é a pessoa com deficiência. Na segunda metade da década de 80, surgiu o conceito de inclusão contrapondo-se ao de integração.
Na década de 90, começou a ficar cada vez claro que a acessibilidade deverá seguir o paradigma do desenho universal, segundo o qual os ambientes, os meios de transporte e os utensílios sejam projetados para todos e, portanto, não apenas para pessoas com deficiência. E, com o advento da fase da inclusão, hoje entendemos que a acessibilidade não é apenas arquitetônica, pois existem barreiras de vários tipos também em outros contextos que não o do ambiente arquitetônico.
São basicamente seis os contextos de acessibilidade:
Acessibilidade arquitetônica: sem barreiras ambientais físicas, nas residências, nos edifícios, nos espaços urbanos, nos equipamentos urbanos, nos meios de transporte individual ou coletivo.
Acessibilidade comunicacional: sem barreiras na comunicação interpessoal (face-a-face, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braile, uso do computador portátil), virtual (acessibilidade digital).
Acessibilidade metodológica: sem barreiras nos métodos e técnicas de estudo (escolar), de trabalho (profissional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.), de educação dos filhos (familiar).
Acessibilidade instrumental: sem barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo (escolar), de trabalho (profissional), de lazer e recreação (comunitária, turística, esportiva etc.).
Acessibilidade programática: sem barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas (leis, decretos, portarias etc.), normas e regulamentos (institucionais, empresariais etc.).
Acessibilidade atitudinal: sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, nas pessoas em geral.
A propósito, a acessibilidade tecnológica não constitui um outro tipo de acessibilidade e sim o aspecto tecnológico que permeia as acessibilidades acima, com exceção da atitudinal.
Podemos, por exemplo, dizer que uma escola (sociedade, empresa etc.) inclusiva é aquela que está implementando gradativamente as medidas efetivas de acessibilidade naqueles seis contextos.
Romeu Kazumi Sassaki, consultor em inclusão e reabilitação
PROJETO: DIREITOS HUMANOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
PROJETO DIREITOS HUMANOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
23/01/2013 08:10———